Top 5 protagonistas femininas no games #BlackList

Essa postagem faz parte da Ação Nerd Feminista onde portais nerds feministas se juntaram para uma ação coletiva para discutir temas pertinentes a data do Dia Internacional da Mulher e à cultura pop, trazendo análises, resenhas, entrevistas e críticas que tragam novas e instigantes reflexões e visões. São eles: Nebulla, Delirium Nerd, Momentum Saga, Nó de Oito, Preta, Nerd &Burning Hell, Prosa Livre, Valkirias, Psicologia&CulturaPop, Kaol Porfírio, Séries por Elas
#WeCanNerdIt #FeminismoNerd #8deMarço #DiaInternacionaldaMulher

por Daniela Razia


Dandara  - Switch, PC, mobile, PS4 e XBOX ONE


Dandara

Da História para os games


Colocando minha observação pessoal, já que escrevi uma matéria semelhante no ano passado aqui no site, para o mesmo tema e reclamei MUITO da falta de protagonistas negras nos jogos. E Dandara veio como uma grata surpresa para o meu velho coração cansado. 

SPOILER: Em breve game play!


O jogo Dandara foi criado pelo estúdio brasileiro Long Hat House e distribuído por Raw Fury, tem sua protagonista baseada na guerreira brasileira negra de mesmo nome.

A narrativa do jogo é inspirada na obra de George Orwell , A Revolução dos Bichos (1945).
Pixel art, game em 2D, trazendo o saudosismo dos joguinhos antigos e com protagonismo? PONTO!




Aveline de Grandpré (Assassins Creeds Liberation) 

De escrava a assassina


Aveline, nascida do relacionamento de Phillipe de Gradpré (comerciante francês) e de uma escravizada africana de nome Jeanne, foi criada em um ambiente privilegiado. Sua mãe desapareceu quando ela tinha dez anos (1757), e sua criação continuou pelas mãos da madrasta, Madeleine de L'isle, casada com seu pai havia cinco anos.

Com doze anos tentou resgatar um homem da escravidão e, nesse acontecimento, conheceu o Assassino Agaté (escravizado fugitivo e Mentor dos Assassinos Franco-Coloniais). A jovem impressionou o Assassino que decidiu tornar-se seu tutor e treiná-la para ser membro oficial da Irmandade.



Jacqueline Briggs  (Mortal Kombat)

Seguindo o seu próprio caminho


Mortal Kombat sempre foi uma franquia que privilegiou a presença de personagens femininas.

Em Mortal Kombat X essa questão não é diferente. Jacqui tem uma excelente relação com o pai (Jax), um relacionamento "TOP" com o asiático Takeda, excelente lutadora e expert em tecnologia. Quer mais?



Illaoi ( League of Legends)



"Sabedoria é, quase sempre, um chute na cabeça."


League of Legends mesmo sendo um MOBA com muita presença feminina, sempre pecou na sexualização das suas personagens. E quando Illaoi foi lançada, gerou uma verdadeira comoção... masculina.

Fora do estereótipo "gostosa e poucas roupas", Illaoi chegou mostrando músculos, uma personalidade fortíssima e um tanto "misândrica", o que certamente não agradou uma boa parte dos jogadores.

A grande discussão também foi a cor da personagem, na qual nunca tive dúvidas, mas o preconceito bate no punho da Illaoi e volta né?





Karma (League of Legends)

Líder nata


Repetindo sobre o que disse, League, mesmo sexualizando muitas personagens também acerta em cheio com outras. Karma é um outro exemplo disso.

Líder, guerreira,negra e de vontade indomável, ela também representa o nosso protagonismo nos Campos de Justiça.

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