Dente por dente ou o paradoxo das alianças

Esquerda pra direita: Steve Rogers e Sam Wilson, conhecido como "nosso [pessoas negras] Capitão América"

Podemos realmente manter o esforço de lutar contra nossos/nossas iguais?

Audre Lorde

Acredito que a escolha de aliados é a fundamentação da militância política. Elas e eles não precisam gozar dos mesmos locais de fala e, portanto, não precisam convergir completamente quanto aos objetivos e interesses. O processo de "tornar-se" é interminável, portanto, ninguém está (ou estará) pronta/o e, ao menos aqui, todo mundo é convidado a ler, dialogar e construir junto.

A partir do conceito de interseccionalidade e de brotheragem pensaremos o lugar da mulher Negra junto às esquerdas/movimentos negros. E quanto aos aliados que apunhalam e que violentam sorrindo, elogiando e admirando? Por melhores que sejam as suas intenções, se você não sabe lidar com generalizações, pense aí se deseja mesmo ler esse texto. => USAREI A IMAGEM da amizade entre o herói Sam Wilson e o Steve Rogers para ilustrar as questões tratadas aqui. NÃO É UMA CRÍTICA ao filme Guerra Civil. Então, Sam-Steve ilustram a negociação de interesses entre brancos e negros (homens) no intuito do bem estar geral dos homens e, consequentemente, do racismo.

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Gatilho: Abuso; violência psicológica e sexual.
Observação: Quando me refiro a estupro, não estabeleço falsa simetria, apenas tento mostrar a continuidade entre as violências psicológicas e as físicas/sexuais. Como o concreto é considerado """""inaceitável""""" (#culturadoestupro), apenas essa imagem faz insensíveis entenderem o absurdo que é falsear vítimas.

QUEM É QUEM E O QUE APRENDEMOS NA DÉCADA DE 1960?
"Nós não temos que vivenciar os mesmos erros se nós olharmos, aprendermos e construirmos a partir deles" (Lorde, 2007, p. 135) e é aí que embaso minha teoria-prática como feminista Negra. O ensaio "Learning from the 60s" (aprendendo desde os anos 60), publicado em 1982, bem como o "Idade, Raça, Classe e Sexo: Mulheres redefinindo a diferença" ensinam que precisamos parar de reproduzir as violências que embasam a sociedade capitalista-patriarcal-racista. Simplesmente não podemos mais errar nos mesmos pontos e achar que a "matriz de opressões trajada de blackface" (LORDE, 2007) soluciona o problema. Também não podemos continuar mantendo em silêncio os equívocos e paradoxos internos à nossa militância (sejam homens negros, mulheres Negras, heterossexuais, classe média), porque o silêncio nunca salvou e não será agora que salvará.


É urgente a necessidade de discutir no interior da comunidade negra, nos movimentos negros e nos ativismos de esquerda a questão da interseccionalidade e da violência em suas modalidades mais visíveis ou invisíveis. É evidente que a desigualdade social, os privilégios e o desejo de abocanhar uma porção deles embasam as atitudes de condução de violência. Assim, não é preciso ser homem para propagar sexismo, etc. Apenas cientes de quem somos e do que desejamos para a sociedade que alargaremos o conceito de violência e mudaremos a natureza das relações sociais. Olho por olho, dente por dente seria se não acreditássemos na mudança e na conscientização. Aliança paradoxal é:

A "esquerda delirante" (Djamila Ribeiro). Se você discorda dessa generalização, precisa relembrar que estupro é uma violência perpetuada por homens independente da tendência política. O racismo também.

Tá Anne, você falou mal dos esquerdistas bacanas, mas e os homens-cis-brancos-heterossexuais-classe-média-engenheiros são melhores?
Primeiramente, sobre eles, há outros textos neste blog. Em segundo lugar, as desigualdades são sustentadas por uma visão de mundo que - em concordância com Audre Lorde - chamo de Matriz de Opressões, mas ideias precisam de indivíduos que as perpetuem; A maioria das pessoas apenas reproduz e concretiza as ideias que não lhes favorecem, portanto, a raiz do racismo é o branco, do sexismo é homem (etc). É importante pensar são as nossas práticas que fortalecem a manutenção dos privilégios ou que os desafia.

Tá Anne, Mas e a violência de mulheres contra mulheres?
Olha, basta pesquisar a estatística de "agressores em potencial" e de "vítimas preferenciais". Dê uma olhada neste artigo: aqui! Daí ce volta e continua a ler este texto.

Poxa Anne, e os caras negros-cis-hétero?
"Todo mundo que eu conheço quer nos matar"
Sam: "Nem todo mundo"

Sam Wilson conhece Tony Stark
Iluminismo-new-look (obrigada Stuart Hall *ironia*)

Na boa? A raiz do problema não são eles. O problema é quando decidem acreditar que operar em favor de alianças com a masculinidade (a tal da brotheragem) eles estão lucrando. Quando acreditam que se relacionar com uma mulher/homem brancos é receber premiação. Quando acobertam um amigo estuprador. Quando dizem que mulheres Negras são complexadas. Quando as agride física, emocional, patrimonial, simbólica, epistemológica e psicologicamente. Enfim, quando fazem uso do privilegio masculino. Fato é que mulher Negra não é homem, não é branca, portanto (e ainda!) são ignoradas nos movimentos e práticas sociais. Por isso Feminismo Negro, por isso, interseccionalidade.

Sam: "Acabou, Jéssica?"
Steve: "oi?"

A violência que atravessa as relações: Por que interseccionalidade?
Situação 1
Quando pertencia a um coletivo de estudantes Negras e negros cotistas, na universidade, me deparei com uma situação em que uma garota emitia opiniões e julgamentos sobre meninas que engravidam jovens e, também, solidão da mulher Negra. Um rapaz super engajado interrompeu a fala dela, afirmou que estava errada e saiu. A segunda garota Negra que, como eu, ouvia com atenção a fala da primeira a fim de dialogar, respondeu o rapaz à altura. O mesmo rapaz, mais tarde, afirmou que "Devíamos matar todos os brancos. Aqui é Malcom X, aqui é Marighella".

Situação 2
Eu estava dando uma aula e um ativista negro fez uso de estratégias silenciosas a fim de anular a minha fala e de me desestruturar psicologicamente. Como ele direcionou as atitudes desrespeitosas a mim, na primeira fileira, e, mais tarde recorreu à dissimulação através de supostos elogios e admiração é óbvio que fui desacreditada já que "ninguém viu", "ele é a favor do feminismo", "ele te elogiou tanto", ou melhor, por "falta de dados concretos". Isso é assédio? Você tem certeza disso, Anne?

Situação 3
Um grupo de rapazes negros periféricos assedia duas mulheres. Quando elas respondem, eles descobrem que elas não são cis e começam a perseguir e agredi-las.

Para um olhar esvaziado de criticidade, as situações descritas ilustrariam "a batalha dos sexos". Inclusive, há vertentes que discordam que exista sexismo no interior das comunidades negras e, assim, ignoram que parceiros, pais, irmãos violentam física e psicologicamente as mulheres Negras. Na prática, "Entre esquerda e direita continuo preta" (Sueli Carneiro) e "Entre branquitude e masculinidade" sou o oposto simultaneamente. Nesse sentido, as alianças políticas não podem ser construídas apenas por crises  e conjunções "mas" e "pelo menos", porque impostores e oportunistas estão à solta, prontos para devorar no momento de maior fragilidade (#foratemer).

Quando Sam Wilson menos espera, a luta pela liberdade e democracia da nação imperialista, necessariamente, cairá na armadilha dos ideais hegemônicos. Quando o rapaz silencia a garota (Situação 2 e 3) e quando traz o passado para o presente sem mudanças conceituais e práticas (Situação 1), apenas evidencia a sua necessidade de potência, aliás, sua impotência. Está em busca de justiça ou deseja perpetuar um código de ideias da Antiguidade? Quando o ativista tentou me atropelar, apenas tencionou a linha de continuidade entre 1966-2016 e mostrou que não aprendeu nada [1].

Ser capitão-do-mato é vantagem?
Estabelecer alianças tem a ver com assumir uma postura crítica, autocrítica, alinhar interesse/desejo/ação/discurso. Iniciemos pelos seguintes pontos:
  1. Saber ouvir e entender; preocupar-se com a dor de outrem; sair de si.
  2.  Atentar para a sua própria conduta/ética. Que tipo de mundo minhas ações constroem?
  3. Quero direitos para todo mundo? Acredito mesmo na democratização? E na democracia da abolição [Angela Davis]

Os violentos que se dizem aliados dificilmente trazem transparência na linguagem/ética/interesse/objetivo/poder. Há, em geral, uma inversão de conceitos e afetos esvaziados. A fratura - nem sempre evidente - é a performance do que Tiburi (2016) chama de "aliado mimético" e podemos chamar de "bom e velho lobo em pele de cordeiro". Sua estratégia consiste em:

A) Estabelecer laços profundos com cordeiros a fim de sentir o romântico-século-XIX da revolução e fingir comprometer-se com algo/alguém.
B) Arrancar a pele de cordeiro sempre que o outro time estiver ganhando, "porque né, nunca se sabe".

Em termos concretos de militância negra:

A) Corresponde ao militante negro, homem, cis, heterossexual, intelectualizado e jovem (lembrando que a juventude é quase eterna para os homens) que aprecia "a estética" (o corpo) das companheiras e, mesmo assim, só no fim da festa. Quando nos momentos de luta, acreditam nas companheiras Negras, se fortalecem junto a elas e, acima de tudo, demonstram respeito, elogiam. Perguntam se não é bom adicionar ao título de qualquer coisa a palavra "gênero" com medo de parecerem "machistas". Quando entendem que o filho é seu, bem, pode até ser uma desculpa para a irresponsabilidade, mas, no geral, jogam o filho fora (mesmo morando junto) ou deixam aos cuidados - e corridas - da companheira. Irracionalizam mulheres e gozam de flertes aos montes em todo e qualquer lugar. E quanto aos relacionamentos in off com mulheres que são amigas e não sabem?

B) A raposa é aquele boy feministo que aplaude de pé oS feminismoS porque é cool, mas vampiriza a mulher (Negra) em casa, tanto que ele é jovial e ela só envelhece. Exige que ela o compreenda, ame e guarde todos os problemas entre as paredes de casa. E o medo do esparro?

Ao estabelecer alianças é importante ter convicção dos pressupostos desde o inicio. Ser de esquerda e almejar o progresso (#oportunistastaovindo) pode esbarrar noutra forma de ver o mundo em momento crucial. Não é radicalismo esvaziado, "deixa disso" e, tampouco, incompreensão. O que Angela Davis nos ensina hoje é que, na década de 60, abafar as violências na comunidade negra, assim como demandas feministas negras foi necessário (e o que puderam fazer).

Hoje isso não se justifica mais. Óbvio que tudo tem historicidade e não é nada agradável ver um irmão ser encarcerado e agredido por policiais brancos, mas não vou me calar ante a transmutação dum homem negro em capitã-do-mato. Não reduzo a questão a "contra nós" e "a favor", mas existe uma historicidade que legitima violências desde a escravidão até hoje e que precisam ser conversadas, desconstruídas, reformadas para que tudo mude. Não existe mudança prática sem uma mudança epistemológica (dos pressupostos, conhecimento, teoria). Homens e pessoas brancas precisam  mudar a si mesmos/as, assumir a responsabilidade em vez de negar, silenciar e ironizar. Mulheres não vieram ao mundo para adular, para serem mucamas, professoras de vocês, afinal:

A internet, onde se constrói a masculinidade hegemônica (pornô, compra, tecnologia de ponta, entretenimento) é a mesma em que contra discursos são propagados. Eles (homens, negros e brancos) se repetem (nos atos) porque é confortável preservar privilégios e poder.

"Não há razão melhor para voltar "

Dente por dente?

"Nenhum a menos"

É um tabu criticar aliado político, sobretudo se você for Negra. Mulheres Negras são cada vez mais atingidas pela violência específica (feminicídio), mas são as menos ouvidas quando evidenciam a relação entre violências "sutis", estupro e assassinato. Quando denuncia é interpelada por diversas questões "tem certeza? peraí, mas ele é tão...! Será? Já pensou de outro modo? Ele não quis..." e coagidas a conversar com o agressor, para que os pontos de vista sejam entendidos numa perspectiva NEUTRA. Quando decide se afastar (porque agressores nunca se afastam) é acusada de não levar a causa política à sério, de colocar a diferença acima do bem comum; é coagida a ensinar ao agressor, a explicar seu ponto de vista...

Por mais que essa coação tenha uma intenção "benéfica" de promover a união, ela não leva em consideração que a fratura pré-existe, que a cultura autoriza a QUALQUER homem exercer violência contra mulheres, ainda que não o façam TÊM ESSE POTENCIAL. Ela ignora que está silenciando uma vítima e limpando leite derramado como um Sísifo. A consciência pode estar "limpa" porque a "bondade" é um critério ainda em voga para tratar de questões éticas como racismo e sexismo. Uma vítima ser silenciada novamente por quem se predispõe a ajudar também configura violência. Imagine uma garota ser estuprada e ser questionada, revirada, enquanto o homem torna-se inocente ao afirmar sê-lo.

A ideia de estupro é chocante, sobretudo sendo ato dum (suposto) aliado. E é uma visão que ninguém (que não seja vítima) deseja ter. A neutralidade e a tentativa de união, de não separar, de não aceitar que o aliado é agressor é como desejar "desver". Não assumir um lado e obrigar a vítima a conviver com agressor é escolher o lado do opressor.

O "fato não concreto" e invisível ao olhar de trinta pessoas em conjunção com o discurso positivo do agressor evidenciam o caráter perverso, o ardil, a consciência do ato. A inversão é historicamente uma ferramenta da direita, mas sabemos que as múltiplas desigualdades podem aplicar o poder conforme a autorização cultural permite. Entre um homem e uma mulher a estratégia do "distorcer é poder" (Tiburi):

A - Afirma que a fala é ótima, profunda, "tem que publicar!"
B - Atrapalha, interrompe, mostra desinteresse e desqualifica sutilmente (sentado na primeira cadeira)
C - Não há dados exceto elogios. Quem acredita na vítima? A vítima acredita em si mesma?

A vítima é interpelada mais uma vez: "O que você faria no lugar de quem lhe acolheu?" e "o que você esperou que ela fizesse?". Não esperava ser entendida, apenas que pudesse sair da convivência dele em todos os níveis, projetos e parcerias. Não exigi que ele saísse, eu gostaria de ter o direito de sair. O que eu faria? Eu não falsearia a vítima, eu vasculharia o passado do agressor - como vasculhei.

"Ninguém é obrigado a lutar em múltiplas frentes"
"Minha mãe está a caminho"

Cada vez mais, dizer que "RECONHECE SEUS PRIVILÉGIOS" se torna um clichê, uma estratégia retórica. Muita gente afirma reconhecer privilégios apenas para marcar o seu poder. Homens e pessoas brancas que se engajam em alianças com mulheres e pessoas não brancas, não raro, esperam um reforço positivo, uma recompensa, por fazem o mais básico do básico: ouvir alguém subalternizado. Acusam os que não ajudam porque, né, "pelo menos eu ___". Vamos lá, se você concorda com o "pelo menos", você concorda com "estuprou, mas, pelo menos, não matou", "rouba, mas faz" e "bate, mas sustenta". Negociações devem ter um limite; escolher aliados não pode ser um ato por eliminação senão sustenta a maquinaria das opressões do mesmo jeito. Senão seca geleira.

Se existe uma fonte de opressões, faz sentido uma minoria oprimir a outra? Afirmar que "reconhece privilégios" e que "acha importante a fala de mulheres Negras" não significa COMPREENDER o que é privilégio nem se comprometer, se responsabilizar. E sim, todo mundo deve lutar por uma sociedade melhor. No cookies for you, champion:D.

Tá Anne, mas de que adianta ficar sem alianças? Não conseguirão nada assim!

Direitos de minorias políticas são revogados a cada minuto. A diferença é que certas negociações estilo Judas costumam a ruir em momentos difíceis como agora (#foratemer). O caminho não é "olho por olho, dente por dente", mas que é necessário se aliar a pessoas realmente dispostas à democracia no sentido total (e não grego ou república velha). Raposas gastam nosso tempo, energia e nos veem como combustível para queima.


Ver, desver e possibilidades de ação

A única maneira de desver o que foi visto é se cegando, como o Shiryu

Se por um lado, concordo que o diálogo é uma metodologia da democracia (Tiburi), por outro, compreendo que a abertura total àquela outra pessoa que desconhece a reciprocidade é infrutífera. Um homem negro em busca de privilégios, em busca de sua própria Casa Grande, negocia o inegociável.

Aprendemos da década de 1960 que não é necessário, hoje em dia, ficar em silêncio sobre agressões, O silêncio não apenas protege o agressor como mantém a vítima presa ao lugar "livre do sangue, mas com memórias fincadas" (Tamar Kali). Mesmo quando se trata de homens negros. Hoje em dia, a continuidade entre as modalidades de violência contra a mulher é difundida e acessível (através das mídias, zines, livros) a uma parte considerável dos homens e das mulheres militantes de jovem e de velha guarda. A inocência e a boa vontade não configuram práticas políticas justas, porque trazem o que há de pior: o recalque, o não querer ver e, por isso, não ver mesmo. Pode-se mostrar de todas formas; pode-se reunir relatos de várias vítimas; o que vale no fim das contas?

Ele tá conosco. "nosco, quem? Ele tá é contigo. Vejamos até quando".
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E quanto a quem foi vitimada? O que lhe resta? Em primeiro lugar, recusar o silêncio. Falar sobre o assunto, por mais doloroso que tenha sido, foi um processo de conhecer/reconhecer as estratégias usadas tanto pelos aliados quanto pelos silenciadores. Uma vez convicta de tudo isso, a manipulação de afetos e qualquer violência numa dimensão subjetiva são visíveis dum modo irreversível. Infelizmente, a violência é cotidiana e tratada como corriqueira, natural, trivial. A vítima, mais banal ainda. Sendo assim, estamos expostas a muitos revezes - enquanto nossos pseudo-aliados estão autorizados a cometê-los -, mas "vítima", de modo algum define identidade, self e subjetividade; A reflexão leva à consciência e esta à ação, Bora?



OBRIGADA a todas as pessoas que participaram direta ou indiretamente na confecção desse texto. Ana Beatriz, Hisla, Mônica Rocha, Edma de Souza, Jéssica Franco, Thânisia, Diego Matos, Anne Dias, Gabriela Costa, Helena Duarte, Raíssa , Carol Afonso, Kami, Samara, Christófaro, Gabriella Lima, Elen Santos, Denise Fereira, MaFê, Aline Rodrigues, Profa. Diva, Flávia Reys, Lélia de Castro.



NOTA:
[1]Aliás, foi essa situação de assédio moral que motivou a escrita deste texto.

TEXTOS CONSULTADOS:
DAVIS, Angela. A democracia da abolição. Disponível em: <http://indicalivros.com/pdf/a-democracia-da-abolicao-angela-davis>. 8 jun.16.
______. Mulheres, raça e classe. (tem copyleft na internet) 8 jun.16.
LORDE, Audre. Sister Outsider. <www.amazon.com/Sister-Outsider-Speeches-Crossing-Feminist/dp/1580911862>.8 jun.16.
RIBEIRO, Djamila. Djamila Ribeiro, militante do movimento feminista e negro, fala sobre a desunião da esquerda. Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=Hcj0ysoXe1o>. Acesso em 4 mai. 16.
TIBURI, Márcia. Como conversar com um fascista?
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